sexta-feira, 17 de junho de 2011

Rio, SP e MS fazem carnaval e passeatas contra o Código Florestal e Belo Monte

Blocos e bandas carnavalescas do Rio de Janeiro e um grupo de pessoas de São Paulo sem vínculos com partidos ou organizações vão promover neste domingo protestos contra as mudanças no Código Florestal e contra a licença para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.  Com o mesmo objetivo, o Fórum de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Mato Grosso do Sul (FORMADS-MS) promoverá a Marcha da Liberdade, neste sábado, em Campo Grande. Leia mais no Amazônia

Abandona el Estado el desarrollo rural en favor del libre mercado, acusan organizaciones de Chiapas ante el relator especial de la ONU para el derecho a la alimentación


Emanuel Gómez.
San Cristóbal de Las Casas, Chiapas, 15 de junio de 2011. En el marco de la visita oficial del relator especial de la ONU en Chiapas, México, las organizaciones presentes denunciaron que en Chiapas se operan políticas económicas favorables al libre mercado en materia de desarrollo rural, marcadas por el Tratado de Libre Comercio de América del Norte (TLCAN), lo que ha contribuido dejar de ser el principal centro productor de maíz en el sureste y pasar a ser un estado de tránsito para las empresas productoras e importadoras de maíz, lo que representa una pérdida de soberanía alimentaria, afectando a cientos de miles de familias indígenas y campesinas. Leia mais no blog de Chiapas

J Borges e as traquinagens de Sarney

http://peledaterra.blogspot.com/

Peru: Resolução ministerial cancela projeto hidrelétrico de Inambari e garante consultas prévias

A medida do Peru contraria o autoritarismo que tem regido os processos que envolvem os grandes projetos  no Brasil, em particular na Amazônia
 

Karol Assunção
O governo peruano anunciou, ontem (13), após reunião com dirigentes e representantes da província de Carabaya, o cancelamento do projeto hidrelétrico de Inambari, no sul do Peru. A extinção do projeto deve ser publicada hoje (14) no Diário Oficial El Peruano. O projeto foi alvo de rechaços e manifestações de indígenas e organizações sociais da região de Puno.Leia matéria da Adital no Amazônia

Acampamento de camponeses\as - CARTA À POPULAÇÃO DE MARABÁ


Somos mais de 5 mil trabalhadores e trabalhadoras rurais, ligado à FETAGRI, MST e FETRAF dos vários municípios das regiões sul e sudeste do nosso Estado. Viemos de acampamentos e assentamentos e há mais de 30 dias estamos acampados em frente ao INCRA de Marabá, exigindo a vinda de autoridades do governo federal e do governo estadual para negociarmos nossa pauta.


Foi graças a nossa luta nas ultimas décadas que temos hoje na região 500 assentamentos onde estão morando e produzindo mais de 70 mil famílias de agricultores familiares. Um número de trabalhadores, quase duas vezes o tamanho da população da cidade de Marabá, espalhados na área rural de nossos municípios. Imaginem se toda essa população tivesse morando na periferia das cidades da região. O problema da pobreza e da violência seria ainda mais grave.

É o trabalho desses camponeses que faz chegar à mesa de grande parte da população das cidades do sul e sudeste, o arroz, o milho, a farinha, o feijão, o leite, o queijo, as hortaliças, o peixe, o cupuaçu, o maracujá, o açaí e muitos outros produtos. Nos latifúndios onde apenas o boi, criado para exportação, pisava e pastava e onde o trabalhador foi sempre explorado e escravizado, hoje temos milhares de famílias, plantações e muita produção. De acordo com o ultimo censo agropecuário do IBGE, a agricultura familiar é responsável pela maioria dos produtos que vão para a mesa dos brasileiros, ou seja, 34% do arroz, 70% do feijão, 46% do milho, 58% do leite, 59% dos suínos e 50% das aves, são produzidos pelos trabalhadores rurais.
           
Mesmo produzindo a maioria dos alimentos, ocupamos a menor parte das terras. Quase 50% das propriedades rurais no Brasil possuem menos de 10 hectares e ocupam apenas 2,36% das terras agricultáveis, por outro lado, menos de 1% das propriedades rurais no Brasil tem área acima de mil hectares, no entanto, ocupam 44% das terras agricultáveis. É muito terra nas mãos de poucos latifundiários que produzem apenas para exportação.

Queremos continuar no campo e produzir ainda mais, mas, para isso necessitamos de estradas para escoar a produção, de créditos para os projetos produtivos, de assessoria técnica para orientar o processo produtivo, de energia elétrica e do assentamento das famílias que estão nos acampamentos. É POR ESSA RAZÃO QUE ESTAMOS ACAMPADOS!

O governo se nega a atender nossas reivindicações. Há dinheiro para construir hidrelétricas, ferrovias, hidrovias, siderúrgicas, etc mas, dizem que não há recursos para a reforma agrária e a agricultura familiar. É tempo de prepararmos a terra para uma nova safra e não podemos voltar para nossos lotes de mãos vazias. Por isso continuaremos acampados.

Reconhecemos os transtornos causados à população de Marabá em razão das interdições da BR 230 (Transamazônica), mas, infelizmente, foi a alternativa que nos restou para chamar a atenção do poder público. Se duas manhãs de interrupção da pista causou tanta indignação, imaginem vocês, a situação de quem vive isolado ano após ano nos assentamentos rurais.

Nos últimos 10 anos, de acordo com o IBGE 4 milhões de pessoas deixaram o campo e migraram para as cidades. Maioria foi direto para a periferia, vivendo em situações precárias, sem saneamento básico, sem acesso à saúde e educação de qualidade e ainda convivendo com a violência, as drogas e a prostituição. A nossa luta é para que possamos continuar no campo.

Nos dirigimos à sociedade marabaense para pedir seu apoio e compreensão. É preciso unirmos as lutas dos trabalhadores do campo e da cidade. UMA SOCIEDADE MAIS JUSTA DEPENDE DO ESFORÇO DE TODOS NÓS!

EXIGIMOS: Atendimento imediato de nossa pauta; Prisão e punição para pistoleiros e mandantes dos assassinatos de JOSÉ CLÁUDIO e MARIA e de outros trabalhadores; O fim da criminalização dos movimentos sociais.

Marabá, 17 de junho de 2011.

FETAGRI, MST e FETRAF

Em parceria com IBM, Inpa fará enciclopédia digital sobre biodiversidade da Amazônia

Gilberto Costa

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e a companhia norte-americana de computadores e sistemas de informática IBM vão criar uma plataforma para registro de dados sobre a flora amazônica.
O projeto, já batizado de “Wikflora”, será desenvolvido por meio de um convênio a ser assinado nesta tarde em Brasília pelo ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, e o presidente da IBM Brasil, Ricardo Pelegrini. Leia mais no Amazônia

Polícia Federal prende José Rainha Júnior, ex-líder do MST

Gilberto Costa

O ex-líder do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) José Rainha Júnior foi preso hoje (16) em Presidente Prudente, no interior de São Paulo. Segundo a Polícia Federal (PF), ele é acusado de “desvio de verbas públicas federais destinadas aos assentamentos de reforma agrária” na região do Pontal do Paranapanema. Leia a íntegra na EBC

Arrastão


Marabá: Reunião entre agricultores e Presidente do Incra termina em impasse

O acampamento promovido pelo MST, Fetagri e Fetraf nos arredores da sede do Incra em Marabá, Pará, segue em curso mesmo depois que o Presidente do Incra, Celso Lisboa, esteve no local para negociar a pauta com os manifestantes em reunião durante boa parte desta segunda-feira.Leia mais no Língua Ferina

Belo Monte - Brasil à caminho da Corte Interamericana de Direitos Humanos

Organizações de defesa das populações ameaçadas pela hidrelétrica de Belo Monte entregaram nesta quinta, 16, a petição final com as denúncias de violações de direitos humanos por parte do país à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA). O documento é uma peça jurídica que se segue ao pedido de medida cautelar, instrumento inicial que visa prevenir violações iminentes de direitos, concedida pela CIDH em abril deste ano e ignorada pelo Brasil. Leia mais no Xingu Vivo

Ritmo vertiginoso de projetos coloca em risco arqueologia na Amazônia

A grande quantidade de projetos de engenharia para a Amazônia, além da urbanização acelerada da região, tem dificultado o trabalho dos arqueólogos que trabalham por lá. A avaliação é do pesquisador Eduardo Góes Neves, do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo (MAE/USP). Leia mais no IHU

Movimento indígena rompe relações com o governo federal

Indignados com o que classificam como “descaso e a paralisia” do governo federal diante dos “graves problemas enfrentados por mais de 230 povos indígenas”, entidades ligadas à Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) decidiram deixar a Comissão Nacional de Política Indigenista (CNPI). Leia a íntegra AQUI

‘O futuro da Amazônia será decidido nesta década’, entrevista com o engenheiro agrônomo Adalberto Veríssimo

Desmatamento, violência e subdesenvolvimento são características que persistem na Amazônia há mais de três décadas, constata o engenheiro agrônomo Adalberto Veríssimo

Trinta anos depois do boom de investimentos em infraestrutura, o Brasil volta a projetar a construção de grandes obras na região norte e nordeste do país, onde está localizada parte da Floresta Amazônica. Desta vez, o ciclo de empreendimentos traz à tona uma discussão atual: como ampliar o crescimento brasileiro preservando áreas florestais e garantindo qualidade de vida à população da região. Leia mais no Ecodebate

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Liderança indígena do povo suruí, de Rondônia, denuncia ameaça de morte em Brasília

Almir Suruí fez o relato a representantes da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério do Meio Ambiente O líder indígena Almir Suruí, de Rondônia, denunciou durante reunião realizada nessa quarta-feira (15), com representantes da Secretaria de Direitos Humanos e do Ministério do Meio Ambiente que vem sendo ameaçado de morte. Leia mais no Amazônia

A Amazônia da grande mídia

André Alves
Jornalista em Mato Grosso e especialista em Antropologia
 
O programa Observatório da Imprensa da última terça-feira (14/06) transmitido pela TV Brasil e conduzido pelo jornalista Alberto Dines fez uma discussão sobre o estranhamento da grande mídia sobre a Amazônia. Participaram como convidados o cientista político Sérgio Abranches, o antropólogo Alfredo Wagner Almeida e a repórter de meio ambiente Afra Balazina, do Estado de S. Paulo. A tese do programa era a de mostrar as limitações da grande mídia (leia-se os veículos do sudeste) em cobrir o país em sua totalidade, sobretudo a Amazônia.Leia mais Adital

Imagem das terras dos Carajás, por Idelma Santiago\Marabá


Índios voltam a protestar contra obra de Belo Monte

Os índios voltaram a desafiar a Eletrobras em torno da construção da usina de Belo Monte. Ontem, durante evento promovido pela International Hydropower Association, representantes indígenas das comunidades Kaiapó e Juruna desafiaram o diretor de geração da Eletrobras, Valter Cardeal, a promover uma reunião para esclarecer os impactos da usina às tribos indígenas. O representante dos Kaiapós chegou a falar em garantia de segurança aos índios e aos trabalhadores da usina.Leia matéria do Valor no IHU

Mortes de ativistas e volta do desmatamento e o retorno aos anos 1980

A aprovação do Código Florestal na Câmara, os assassinatos na Amazônia e o licenciamento de Belo Monte põem na berlinda a liderança ambiental internacional do Brasil. A opinião é de Stephen Schwartzman, 59, o homem que introduziu Chico Mendes e Marina Silva ao movimento ambientalista. Leia mais AQUI

Agentes da CPT no Acre são ameaçados de morte

Cumprindo o papel de denunciar as violações dos direitos dos homens e das mulheres do campo e das florestas, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) continua divulgando dados e números do seu relatório anual Conflitos no Campo Brasil 2010.  O documento vem à tona no momento em que o País ainda tenta digerir as revoltas populares que destruíram alojamentos e outros espaços no canteiro de obras da usina de Jirau, no rio Madeira, em Rondônia, e na usina São Domingos, em Mato Grosso do Sul, além das recentes mortes de três extrativistas no Pará, um em Rondônia e inúmeras ameaças de morte em especial na Amazônia. Matéria do Página 20 no IHU

98% dos assassinatos no campo ficaram impunes

Carlos Mendes
Os juízes federais pregam a federalização de crimes contra os direitos humanos na Região Norte do País. A federalização, segundo os magistrados, "é um caminho que pode levar ao julgamento mais rápido e ao fim da impunidade nesses casos". Estudo feito pelo governo indica que dos 219 assassinatos na zona rural do Pará, nos últimos dez anos, somente 4 resultaram em boletins de ocorrência, inquéritos policiais, denúncias de promotorias e processos judiciais. Apenas três casos foram julgados e os réus, absolvidos. Leia matéria do Estadão no IHU

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Divisão do Pará - blog do profº Dutra, uma boa fonte de informação


Manuel Dutra é um jornalista santareno. Não sei o que tem na água do Tapajós para gerar uma penca de bons jornalistas. É de lá também o combativo Lúcio Flávio Pinto.

Dutra é professor da Faculdade de Comunicação da UFPA. Tem postado matérias interessantes sobre o processo de divisão territorial do estado. 

Vale a pena uma visita. Conheça o blog AQUI

Corrupção na ALEPA - PMDB na fita

 Domingos Juvenil pagou R$ 2,9 milhões acima do teto constitucional

No ano de 2010, quando era presidente da Assembléia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) o então deputado Domingos Juvenil (PMDB), sete servidores da Casa recebiam acima do teto constitucional. A quantia paga de maneira irregular a todos eles chegou a exatos R$ 2.926.542,49. Os números fazem parte de relatório da auditória especial feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na folha de pagamento da Alepa. Leia mais na ANN

ESTADO DE CARAJÁS: para nós, expatriados, onde se divide nosso destino?

Idelma Santiago
O tema da criação do Estado de Carajás contém, entrelaçados, processos de invenção de mitos fundadores, separatismo político e interesse de ordenamento social visando determinado modelo de desenvolvimento hegemonizado pelas redes do agronegócio.Leia a íntegra AQUI

Força Tarefa do MPT encontra trabalhadores em alojamentos precários nas frentes de trabalho ligadas a usina Jirau

Operários reclamam ainda da falta de pagamento de horas extras e registro de função na carteira de trabalho
Quartos com pouco espaço para acomodar quatro trabalhadores: com dimensões de pouco menos de 9 metros quadrados, sem ventilação suficiente: janelas com aberturas no máximo de 40 centímetros, camas tipo beliche e armários cuja disposição no ambiente torna a locomoção quase impossível e ventiladores que sopram mais calor do que refrescam, o que motiva a alguns trabalhadores a optar por colocar o colchão fora do quarto para o repouso noturno.  Este o cenário em muitos alojamentos disponibilizados por empresas que terceirizam serviços para os construtores da Usina de Jirau, a maior obra do PAC no Brasil. Leia a íntegra AQUI

Omissões de Belo Monte

A Norte Energia, responsável pela construção da usina hidrelétrica Belo Monte, no Pará, apresentou "diversas incoerências" ao prestar informações sobre as escolas que precisam ser construídas na região de Altamira (PA), diretamente impactada pela usina. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) quis saber se os requisitos estabelecidos na licença prévia estavam sendo cumpridos. Matéria do Correio Braziliense replicada no Amazônia

Estudo revela devastação ambiental causada pela produção do aço na Amazônia

O foco dos estudos foram as siderúrgicas localizadas no do polo de Carajás que utilizam carvão proveniente do desmatamento e do trabalho escravo.  A prática contamina toda a cadeia produtiva do aço e chega até as montadoras de veículos, fabricantes de eletrodomésticos, de aviões e de computadores.Leia mais no Amazônia

Marabá - falece a trabalhadora rural atroplelada em frente ao INCRA

Os sem terra já descouparam a rodovia
Fábio Oliveira



Mais uma morte em Marabá. Mas não é somente "mais uma". A vitima foi uma mulher, mãe, trabalhadora, agricultora. Agricultora essa que estava no acampamento em frente ao INCRA de Marabá.

Atropelada por um veiculo em alta velocidade, que não prestou socorro e fugiu na calada da noite. Atropelada pelo descaso governamental, das leis que colocam os pequenos as margens da sociedade.

Atropelada pela inadiplencia daqueles que deveriam assistir á esse segmento social tão marginalizado, que quanto lhes são dada a oportunidade de se expressar, nada recebem, em nada são atendidos.

Lhes afirmam que devido a reestruturação governamental (orçamento) não poderão receber benefícios para que possam desempenhar suas atividades em seus lotes. Atividades que somente lhe servem para sua própria susbsistencia e de sua família.
Mas essa vitima morre a muitos km de seu lote. Morre em um asfalto onde se tem noticias de outros atropelamentos e as autoridades nada fazem para que esse quadro mude ou até mesmo modifique.


Sem terra ocupam rodovia em Marabá

Sem terra ocupam Transamazônica em Marabá, sudeste do Pará.


O motivo foi o atropelamento de uma trabalhadora rural na noite de ontem,14. E a execução de mais um trabalhador rural no dia 09, no município de Tucuruí.

Os cerca de 8 mil sem terra que estão acampados em frente a sede do INCRA são de várias organizações ligadas à luta pela reforma agrária, MST, Fetraf e Fetagri.   

A rodovia federal é a principal via de deslocamento da cidade.  O trânsito está totalmente paralisado.

Informação enviada por Thiago Cruz - Marabá

Amazônia, uma terra sem lei?

Luana Copini para o EcoDebate] Expressões como “terra sem lei” atribuída à Amazônia e “uma estrada que liga o nada a coisa nenhuma” à Transamazônica são recorrentes em veículos de comunicação. Estas expressões foram publicadas em setembro de 2009, da Revista Veja, numa edição especial sobre a Amazônia. Leia mais AQUI

Ausência de Lúcio Flávio no OI


Alberto Dines explicou a ausência de Lúcio Flávio Pinto na edição do programa Observatório da Imprensa (OI), que tratou sobre a cobertura jornalística  sobre a região, na noite do dia 14, terça, ontem.

Segundo o coordenador do OI, um problema de ordem pessoal impediu a participação do mesmo. 

Assim, Alfredo Wagner foi o principal analista. O antropólogo alertou para o viés recorrente com que a imprensa trata as populações originárias,  como formas de representação do atraso. Sem buscar compreender a contribuição das mesmas para a manutenção dos recursos naturais.   

O pesquisador acompanha as tensões entre grandes corporações e as populações tradiconais desde a década de 1970. Para ele o momento atual é marcado por uma nova corrida para o controle do território e as riquezas locais. 

terça-feira, 14 de junho de 2011

Belo Monte

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Agricultores ameaçados de morte. Carta dos bispos do Tocantins

"Apegados na promessa do Deus da Vida, nós bispos, informados da realidade desta dramática situação, cientes do descaso das autoridades que tornaram possível tal conflito, vimos manifestar nossa solidariedade com as famílias injustamente perseguidas. Afirmamos que são elas as legítimas destinatárias do Programa de assentamento.Leia a íntegra AQUI

Cidade mais violenta do país vive explosão populacional

Daniel Bramatti

Pela linha férrea entre Parauapebas e o porto de São Luís, no Maranhão, o minério de ferro se esvai do Pará e os imigrantes chegam. Três noites por semana, centenas deles desembarcam em Marabá, a cidade mais violenta do Brasil, mas também objeto dos sonhos dos recém-chegados, atraídos pela expectativa de empregos em uma siderúrgica de US$ 3,2 bilhões e outros empreendimentose. Leia matéria do Estadão no IHU

Mais um trabalhador rural é assassinado no PA


Renata Giraldi

Menos de um mês depois de quatro ativistas ambientais serem mortos no Norte do país, o trabalhador rural Obede Loyla Souza, de 31 anos, casado e pai de três filhos, foi assassinado no Pará, no último dia 9.  A Comissão Pastoral da Terra (CPT), ligada à Igreja Católica, informou que ele foi morto com um tiro no ouvido e que o corpo foi encontrado na cidade de Tucuruí – considerada uma das principais áreas de exploração ilegal de madeira da região, principalmente da castanheira. Leia mais no Amazônia

Organizações informam à ONU julgamento de advogado da CPT/PA

José Batista Gonçalves Afonso
A CPT, Terra de Direitos e Justiça Global enviaram hoje (14) à Relatoria Especial para os Defensores de Direitos Humanos e à Relatoria Especial para a Independência e Autonomia de Juízes e Advogados da ONU um informe sobre o julgamento do recurso de defesa do advogado José Batista Gonçalves Afonso, da Comissão Pastoral da Terra – CPT/PA. Leia mais em Terra de Direitos

Processo sobre fraude na extinta Sudam fará parte do Projeto Justiça Plena do CNJ

Ação do MPF/TO será acompanhada pelo órgão por sua grande relevância social, na tentativa de solucionar eventuais problemas na tramitação 
 
O processo da ação penal contra 58 pessoas acusadas de fraude no Fundo de Investimento da Amazônia (Finam) gerenciado pela extinta Sudam, de número 2002.43.00.000437-5, foi inserido no Projeto Justiça Plena, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). A iniciativa é fruto de parceria entre as Corregedorias do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e do CNJ e busca acompanhar 200 processos em todo o Brasil. Leia mais no MPF

Violência no campo - Em propaganda, PT vincula mortes no campo a governador do PSDB


O PT veiculou uma campanha de rádio e TV que relaciona casos de violência no campo ocorridos no Pará com o atual governador do Estado, Simão Jatene (PSDB).Matéria do UOL

‘Brasil vive caos fundiário’, afirma estudiosa

Por Michelle Magri para o Ecodebate] Sistema agro-florestal pode ser alternativa em região de assentamento  

A professora e coordenadora do Grupo de Pesquisa Políticas públicas, territorialidades e sociedade do Instituto de Estudos Avançados da USP, Neli Aparecida de Mello-Théry, avalia que a política fundiária brasileira está péssima. Referindo-se ao governo federal, salienta que há falha na gestão dos órgãos responsáveis pelas terras brasileiras. Leua no Ecodebate

A luta dos quilombolas do Maranhão. Entrevista com Inaldo Serejo, CPT/MA

Na quinta-feira, dia 09-06-2011, dois padres e 17 quilombolas fizeram uma greve de fome no Maranhão para exigir respeito e proteção do Estado, uma vez que há 58 pessoas vivendo sob ameaça de morte. São lideranças dos povos ribeirinhos, camponeses e quilombolas que recebem recados ameaçadores para que recuem na lutam que travam pela liberdade da terra. Liberdade essa que tem sido cerceada pela expansão dos latifúndios que dominam terras que deveriam pertencer aos povos que vivem há mais de 200 anos naquela região e, atualmente, hoje vivem oprimidos por forças que têm apoio do governo. Leia mais no Ecodebate

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Violência na Amazônia - El País, principal jornal da Espanha ainda repercute assunto

Las alertas se han disparado en el Amazonas brasileño tras la reciente oleada de asesinatos de activistas medioambientales. La aprobación en el Congreso de Brasilia del nuevo Código Forestal que, de recibir ahora la luz verde del Senado, legalizará la amnistía de todos los crímenes perpetrados contra la vegetación hasta 2008, ha avivado las ascuas del conflicto que desde décadas permanece latente en las reservas naturales amazónicas entre latifundistas, madereros y pequeños campesinos que pelean por la preservación del ecosistema. Leia mais AQUI

Roda Viva entrevista Marina Silva agora

A Amazônia invadiu a TV Cultura. O programa Roda Viva entrevista Marina Silva agora.

Ainda a pouco a pauta no programa no Nassif foi Belo Monte.

Amanhã o Observatório da Imprensa comandado pelo Alberto Dines tem Amazônia.

Belo Monte – o discurso arrogante do empreendedor e do Estado


Carlos Nascimento é representante da Norte Energia, consórcio que controla o empreendimento da construção de Belo Monte. 

A linha do discurso do executivo segue e do colonizador: iremos levar para aquela população “ferrada” o desenvolvimento, vamos tirar aquela gente da palafita, levar saúde, progresso....

A pérola foi proferida no programa do jornalista Luis Nassif, na noite de segunda, na TV Cultura.

Nascimento, com uma empáfia digna dos monarcas, estufa o peito e dispara: tenho orgulho de ter participado das construções de Tucuruí, Balbina.....

Os mosquitos do município sabem dos desastres que a construção da hidrelétrica protagonizou naquela região.

O governo planeja a construção de 71 usinas nos próximos anos no país.  Sendo 15 na bacia do Amazonas e 13 na bacia do Tocantins Araguaia.

Ao longo da história da colonização da região o saque tem a bússola, numa completa e absoluta indiferença às populações locais.

O contraponto ao discurso do empreendedor ficou por conta do professor Célio Berman, da USP. O pesquisador integrou uma equipe de especialista que analisou as peças de estudos ambientais.  

Conforme o senhor nascimento, já há um cadastro de 12 pessoas que procuram emprego. As notícias de especulação imobiliária.

Na análise de Nascimento, Belo Monte vai ser a Disneylândia na Amazônia.  

Maurício Talmasquim representou uma empresa de consultoria de energia.  Enfim, o debate sobre o projeto de desenvolvimento na\para a Amazônia ainda é nebuloso.