quinta-feira, 7 de abril de 2011

Museu Goeldi disponibiliza produção científica na web

 Conservar e disseminar o conhecimento científico produzido por instituições de pesquisas nacionais é uma preocupação que foi resolvida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) em 2008, quando orientou a implementação de Repositórios Institucionais. Leia mais Agência Museu Goeldi

Belo Monte: desmoralização pública e internacional do governo brasileiro, artigo de Telma Monteiro

No final de 2010 a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) recebeu uma petição contra a usina de Belo Monte com três pedidos de Medidas Cautelares. Assinaram em apoio 34 organizações brasileiras. Leia mais em Ecodebate

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O mar do mês de abril anda agitado


Mês de abril. Dias de chuva na Amazônia, o Pará soma mais um ano do Massacre do Eldorado sem nenhum envolvido preso, e com o PSDB na “direção” do estado que mais matou trabalhadores rurais no país.

Mês de abril era praxe sem terra em Brasília. Esses dias quem ocupou a capital foram os ruralistas capitaneados pelo Ronaldo Caiado de saias, a senadora xiita Kátia Abreu (DEM\TO).

A missão: apoiar o comunista Aldo Rebelo (PC do B) que afrouxa os nós do Código Florestal para facilitar a vida do capital.

Mês de abril, sinal dos tempos? Tem até radical do Psol acusado de ter sido apoiado por grandes corporações...

Mês de abril, nos meios de comunicação ácida disputa sobre os pontos de vista sobre Belo Monte. Uma TV da capital fez uma beleza de edição de matéria visando sacanear com os índios.  O motivo foi a recomendação da Organização dos Estados Americanos (OEA)  pela suspensão do projeto. 

A emissora para tratar do assunto colocou imagens de  um funcionário do governo federal, que após atiçar a ira das populações locais numa audiência no município de Altamira, teve o braço arranhado por um facão.

Mês de abril mal começou, e tão animado......

O Brasil conhece a Amazônia?


Um dirigente da CUT deu entrevista a uma grande rede de TV sobre as degradantes condições de trabalho que resultaram em revoltas dos trabalhadores nas hidrelétricas de Jirau e Santo Antônio, no estado de Rondônia.


Assim como inúmeras outras análises disparadas dos mais variados cantos e das mais diferentes instituições, a do dirigente sindical é inundada de má informação e equívocos sobre as realidades que conformam a região, e do significado dos grandes projetos para a mesma.


Não bastasse isso, o sindicalista ainda reiterou uma interpretação realizada pela mídia grandalhona, que afirmou que tudo não passou um conflito entre os próprios operários.


Noutro episódio, desta feita no Pará, outro dirigente ao avaliar a perda de um sindicato de uma categoria empregada numa grande corporação, creditou às peças de comunicação a derrota. Uma miopia hercúlea.   

O sindicato conseguiu por conta própria relações com inúmeras redes locais, nacionais e internacionais sem a mediação de nenhuma central. 

Deu visibilidade aos abusos e impactos dos grandes projetos tanto com relação aos operários, quanto ás comunidades afetadas.  Era estratégico para a grande corporação cooptar a entidade.

A ausência de leitura e consequentemente de conhecimento sobre a região desfila nas mais diferentes frentes.

O que torna a assimetria de poder entre as partes envolvidas nas pelejas pela terra, as riquezas ainda cá existentes, e o projeto (saque) de desenvolvimento mais desigual.  

Ao ocupar um espaço de disputa tão importante, e não tratar dos desastres que tais projetos internalizam, do papel autoritário do Estado em diferentes escalas é de um retumbante despreparo.

Jirau e Santo Antônio: um canteiro de revoltas. Entrevista especial com Luis Fernando Novoa Garzón

A rebelião dos trabalhadores que constroem a usina hidrelétrica de Jirau não foi uma surpresa. Uma revolta em Santo Antônio no ano passado, um pouco menor, eclodiu a partir das mesmas razões que levaram à paralisação das obras. “No caso de Jirau foram mais concentrados e intensificados esses vetores de violação, mas o cenário de negligência e de abuso vale para as duas empresas”, explica o professor Luis Fernando Novoa Garzón durante a entrevista que concedeu à IHU On-Line por telefone. Ele avalia que os fatores que explicam essa mais recente rebelião se encontram nas condições de trabalho oferecidas pelos consórcios responsáveis pelas obras. “O ritmo e as condições se processaram em função de um cronograma absolutamente irreal que as empresas adotaram em torno de uma concessão que é pública e de um bem público”, apontou. Leia a íntegra no IHU

Oiticica invade Belém


Edouard Fraipont /Divulgação
Cosmococa, instalação de 1973
"Cosmococa", instalação de 1973

Algumas das mais conhecidas obras de Helio Oiticica foram remontadas em Belém, cidade que recebe a partir desta quarta-feira (6) a mostra itinerante Hélio Oiticica - Museu é o Mundo. A exposição, que já esteve em São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília, vai ocupar espaços no Museu Histórico do Estado do Pará e outros cinco centros culturais. Leia msi em Terra Magazine

MA - ACERTOS E ERROS DE JACKSON LAGO

Edwilson Araújo
 
O Maranhão perdeu ontem o ex-governador Jackson Lago (PDT). Nessa temporada tão cruel de abandono de São Luís, vêm sempre as boas lembranças da primeira gestão do prefeito Jackson Lago (1989 - 1992), pautada no bordão "Trabalho e Honestidade". Leia a íntegra AQUI

HUNTER THOMPSON (1939-2005)

40 anos de jornalismo "bandido"
Por Marcelo Pimenta e Silva 
No começo dos anos 1970, uma reportagem feita por um jornalista norte-americano teve a intenção de desenvolver um jornalismo autoral que soasse como uma ruptura do new journalism, sendo contrário ao ofício praticado por jornais e revistas tradicionais. Assim nascia o jornalismo gonzo, um estilo próprio de jornalismo literário que fez 40 anos em 2010. Leia mais no OI

Nota Pública sobre a manifestação do Itamaraty a respeito da decisão da OEA sobre Belo Monte

 Xingu Vivo

O Itamaraty desconhece o procedimento do Sistema Interamericano de Direitos Humanos, como demonstrou em nota divulgada nesta segunda, 5 de abril.




1) O governo brasileiro não pode alegar que tomou conhecimento da decisão da OEA “com perplexidade”, pois antes de publicar sua determinação de Medidas Cautelares, a Comissão Interamericana solicitou informações ao governo brasileiro a respeito do processo de licenciamento da UHE Belo Monte, em respeito ao princípio do contraditório e do devido processo legal. Leia a íntegra em Xingu Vivo

terça-feira, 5 de abril de 2011

Belo Monte: governo brasileiro precisa respeitar o direito das oitivas indígenas

O MPF não é parte no caso que foi apresentado à Comissão Interamericana de Direitos Humanos, mas trava a mesma batalha em processo que tramita desde 2006 na justiça brasileira

O Ministério Público Federal aguarda o julgamento de um processo iniciado em 2006 pelo mesmo motivo que levou a Comissão Interamericana de Direitos Humanos a pedir ontem (05/04) a suspensão do licenciamento da hidrelétrica de Belo Monte: até hoje o governo brasileiro não respeitou o direito dos índios do Xingu a serem consultados antes da decisão de se construir a usina em suas terras. Leia mais no MPF

Após Justiça reconhecer descumprimento do licenciamento, MPF quer paralisação de mina da Vale

Justiça obrigou mineradora a pagar imediatamente compensação a quilombolas atingidos pelo empreendimento da mina Miltônia 3, no Pará; MPF quer que pagamento seja igual para todas as famílias e que atividades da mina sejam suspensas 
 
Com a publicação, no último dia 31, de decisão judicial que reconhece o descumprimento, pela Vale, de pré-requisitos do licenciamento ambiental da mina Miltônia 3, no Pará, o Ministério Público Federal (MPF) voltou à Justiça para pedir mais rigor na condenação. Leia mais no MPF

OEA solicita suspensão imediata de Belo Monte

A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) solicitou oficialmente que o governo brasileiro suspenda imediatamente o processo de licenciamento e construção do Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, no Pará, citando o potencial prejuízo da construção da obra aos direitos das comunidades tradicionais da bacia do rio Xingu. Abaixo, os pontos mais importantes da nota divulgada pelo Movimento Xingu Vivo. Leia mais no Xingu Vivo

Maranhão, Jackson e os Sarney


Um turista chegou ao Maranhão e interrogou a um nativo quais os setores do estado que o Sarney controlava. O ludovicense resumiu: até os milagres dos santos. 

A trama que resultou na cassação do finado ex-governador Jackson Lago (PDT) é creditada ao cacique maranhense. Assim como as que cassaram os Capiberibe na filial do Amapá. 

Pois bem, a polêmica agora gira em torno do ato da governadora Roseana Sarney (PMDB), que ofereceu o palácio de governo para os rituais fúnebres.  

A atitude tem sido avaliada como elevado grau de cinismo pelos ativistas das redes sociais no estado. 

Leia mais no Vias de Fato

Fotoativa abre exposição sobre diversidade religiosa na quinta,07


MST realizará a “Semana Nacional de Luta Camponesa e Reforma Agrária no Pará”

Dos dias 10 a 17 de abril, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem terra (MST) realizará a “Semana Nacional de Luta Camponesa e Reforma Agrária no Pará”, contemplando uma série de atividades que marcam os quinze anos do Assentamento 17 de Abril, como também relembra o “Massacre de Eldorado de Carajás”, mundialmente conhecido, onde 19 vidas foram ceifadas e 69 pessoas mutiladas e os culpados até hoje impunes.Leia mais na página do MST\PA

A chuva e a chapinha



Faz dias que a chuva é intensa em Belém

Penso no que fazem as moças que adotam chapinhas.....

Um dia um gaiato gritou do ônibus em direção a um salão: olha a chuva!

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Sábado é dia de samba, Garnizé apaga velinhas


Nelson Cavaquinho, Guilherme de Brito, Cartola, Candeia, Ivone Lara, Martinho da Vila, Paulinho da Viola, Noel Rosa  e Jovelina Pérola Negra estão entre os compositores que o grupo Galo Garnizé costuma executar. A fina flor do samba desfila toda tarde de sábado na Casa do Gilson, um reconhecido espaço da boa música em Belém.


No próximo fim de semana o grupo celebra mais um ano de existência. Entre os nomes que dão vida ao Garnizé lembro dos vocais Muca e Pedrão, o cavaco é de responsabilidade de André, o pandeiro fica por conta do Amaral, o violão sete cordas ao cargo do maranhense Cardoso, o dono da casa sempre ataca nas cordas: bandolim, cavaco ou  violão. Tem mais gente, agora não ocorre o nome de todos. Garnizé agrupa gerações diferentes. Talvez resida ai o bom tempero da harmonia do time.  


A química do coletivo é comprovada com a lotação do espaço, que costuma ficar pequeno para o volume de admiradores. Chova ou faça sol. A rotina de todo sábado após a seleção de sambas é a bem sucedida sessão cachorrada. Nela os sambistas compartilham clássicos do cancioneiro popular, muitos deles sucessos em casas de tolerância. 


No próximo sábado faça chuva ou sol o samba vai comer solto na Casa do Gilson, que recebe vários convidados para a celebração da boa música da turma do Garnizé. Quem estiver em Belém, vale a pena passar por lá e até arriscar um bate coxa.

Juliana Borges interpreta o desmatamento na Amazônia


Novo livro do cartunista Biratan será lançado no dia 14


Caros Amigos lança especial sobre a mídia


Nada é mais silenciado do que a estrutura de oligopólio que conforma a mídia no Brasil. Alguns autores tratam de oligarquias midiáticas, por conta da concentração de inúmeras mídias em troncos familiares.

Paisagem que corta as realidades do país de Norte a Sul. Aqui no Pará as famílias Maiorana e Barbalho possuem a hegemonia. Apesar da presença recente de vários veículos em mãos de representações religiosas.  Leia mais AQUI

Conseguirá a justiça fazer Romulo Júnior comparecer?


Lúcio Flávio Pinto
Desde janeiro de 2009 o juiz federal tenta ouvir, sem sucesso, o empresário Romulo Maiorana Júnior, principal executivo do grupo Liberal, em uma ação penal proposta pelo Ministério Público Federal, por crimes contra o sistema financeiro nacional, a partir de "medidas investigatórias sobre organizações criminosas” da Receita Federal. Ele devia ter prestado depoimento no dia 2 de fevereiro deste ano, mas só seu irmão, Ronaldo Maiorana, e mais dois diretores da corporação, Fernando Nascimento e Pojucan de Moraes, também denunciados pelo MPF, compareceram à 4a vara federal, em Belém. Leia mais em ADITAL

Justiça condena a Vale a indenizar 788 famílias quilombolas



A Justiça Federal em Belém (PA) condenou ontem a mineradora Vale a pagar indenizações mensais para 788 famílias de descendentes de quilombolas atingidas por um mineroduto da empresa no Pará.

Segundo a decisão da juíza Sandra Lopes Santos de Carvalho, 251 dessas famílias, mais impactadas pelo mineroduto, deverão receber mensalmente três salários mínimos (R$ 1.635). Outras 537, menos prejudicadas, ganharão um salário mínimo (R$ 545) por mês. Caso descumpra a decisão, a multa é de R$ 500 mil por dia. Leia mais em Justiça nos Trilhos

Justiça Federal barra empresa que vendia madeira ilegal no Pará

Tradelink inseria dados falsos no sistema de controle de comercialização de produtos florestais
A Justiça Federal proibiu a empresa Tradelink, de Ananindeua, no Pará, de continuar a comercializar madeira. A decisão foi tomada depois que o Ministério Público Federal (MPF) demonstrou serem falsas as informações fornecidas pela Tradelink ao sistema estadual de controle de comercialização de produtos florestais. Leia mais no MPF

Anapu no traço de Juliana Borges


El Banco de Brasil, procesado por financiar a empresas que destruyen la Amazonia

El Banco de Brasil , el mayor banco público de Brasil y el número uno en activos de toda la banca brasileña, junto con el Banco de Amazonia, tendrá que responder junto con el Banco de Amazonia a un proceso promovido por el Ministerio Público Federal, acusados de haber financiado con dinero público a empresas con irregularidades ambientales y laborales, conocidas por sus acciones de destrucción de la selva amazónica y hasta de practicar trabajo esclavo. Leia mais em El País

Eventos na UFPA discutem a obra do arquiteto Antonio Landi



Entre os dias 4 e 7 de abril, acontece em Belém o VIII Colóquio Luso-Brasileiro de História da Arte (CLBHA). Sediado na Universidade Federal do Pará, o Colóquio será paralelo à II Reunião Internacional do Fórum Landi. Os dois eventos dividirão parte da programação e têm um importante objetivo em comum: tentar criar o projeto base para transformar a obra do arquiteto Antônio Landi, em Belém, em Patrimônio Cultural. Leia mais na UFPA

Peixes morrem na UHE de Estreito


Palmas - Milhares de peixes estão morrendo dentro do reservatório da Usina Hidrelétrica de Estreito (MA). A denúncia partiu da Associação PEMPXÀ – União das Aldeias Apinajés, com sede em Tocantinópolis (TO), que fotografou a mortandade e reivindicou ao Ministério Público Federal, providencias legais sobre o caso. Leia mais no Eco

domingo, 3 de abril de 2011

URGENTE: Assentado é morto em Anapu. Outro agricultor tem casa incendiada

Acaba de chegar a informação da morte de um agricultor do PDS Esperança (Anapu I), no Pará. O nome dele ainda não foi divulgado, mas seu corpo foi encontrado dentro de um igarapé (córrego) na saída da cidade de Anapu na semana passada. Não há maiores informações até o momento sobre as circunstâncias da morte.Leia mais em Língua Ferina