A Amazônia passa por um momento delicado de tensão na disputa pelo território. As obras de infra-estrutura e a implantação de grandes projetos de mineração, agronegócio, madeireiros e fazendeiros tendem a pressionar a disputa pela terra de indígenas, camponeses, pescadores, extrativistas e quilombolas.
No caso dos remanescentes de quilombos a agenda de luta reside na busca pelo reconhecimento pelo território e o enfrentamento a pressão do capital. No Pará há situações de conflito de interesses na região do Marajó onde fazendeiros atuam contra os quilombolas tanto com ameaça de morte, quanto na criminalização de dirigentes, como ocorre no município de Cachoeira do Arari.
Já a oeste do estado a tensão envolve a empresa Alcoa, estadunidense, que atua no setor de alumínio. No município de Juruti, onde a empresa explora bauxita, a matéria prima para a produção do alumínio, há inúmeras comunidades de remanescentes que quilombos que enfrentam uma situação de conflito com os interesses da empresa.
No caso das comunidades do município de Mojú, no norte do estado, a questão envolve as obras da Vale, um mineroduto e um linha de energia, que corta as terras da comunidade, afetando igarapés e terras agricultáveis. Ainda pressiona sobre as terras quilombolas a empresa da área de monocultura do dendê, Mar Borges.
Nazaré Batista, quilombola da região, informa que as situações mais difíceis são registradas nas comunidades de Vila Nova, São Bernardino, Nossa Srª das Graças, Santa Luzia, São Sebastião 40 e Santa Maria do Traquateua. “As obras afetam a vegetação e alguns igarapés, como é o caso de Jambuaçu”, reflete Batista.
No caso dos remanescentes de quilombos a agenda de luta reside na busca pelo reconhecimento pelo território e o enfrentamento a pressão do capital. No Pará há situações de conflito de interesses na região do Marajó onde fazendeiros atuam contra os quilombolas tanto com ameaça de morte, quanto na criminalização de dirigentes, como ocorre no município de Cachoeira do Arari.
Já a oeste do estado a tensão envolve a empresa Alcoa, estadunidense, que atua no setor de alumínio. No município de Juruti, onde a empresa explora bauxita, a matéria prima para a produção do alumínio, há inúmeras comunidades de remanescentes que quilombos que enfrentam uma situação de conflito com os interesses da empresa.
No caso das comunidades do município de Mojú, no norte do estado, a questão envolve as obras da Vale, um mineroduto e um linha de energia, que corta as terras da comunidade, afetando igarapés e terras agricultáveis. Ainda pressiona sobre as terras quilombolas a empresa da área de monocultura do dendê, Mar Borges.
Nazaré Batista, quilombola da região, informa que as situações mais difíceis são registradas nas comunidades de Vila Nova, São Bernardino, Nossa Srª das Graças, Santa Luzia, São Sebastião 40 e Santa Maria do Traquateua. “As obras afetam a vegetação e alguns igarapés, como é o caso de Jambuaçu”, reflete Batista.
FOTO: by R. Almeida. Nazaré Batista, quilombola do município de Mojú, durante o lançamento da campanha Lutar por Direitos Não é Crime!